de olho em 2022

Lula critica Lava-Jato e fala em 'polarizar' com Bolsonaro

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ricardo Stuckert/Assessoria Lula

Em um discurso de praticamente 1h30min, o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) voltou a falar às massas - ainda que de forma virtual - e, ainda, a apoiadores. Da sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP), o petista elevou o tom contra a operação Lava-Jato, ao ex-juiz federal Sergio Moro e não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem disse que irá "polarizar" na disputa do ano que vem.

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Mesmo que não tenha assumido oficialmente que será ele o nome da esquerda no pleito de 2022, Lula reiterou a narrativa de que foi perseguido e injustiçado, o que lhe rendeu 580 dias de reclusão pelo caso do triplex do Guarujá.

Complementou que, dentro da operação da Lava-Jato, foi condenado sem provas e rotulou os integrantes da força-tarefa de Curitiba de "quadrilheiros", em uma fala direcionada a Sergio Moro, que o condenou na 13ª Vara Federal de Curitiba, e ao procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato no MPF.

Ao declarara-se inocente de todos os crimes que lhe foram imputados sob a esteira da Lava-Jato, Lula afirmou que foi "vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história":

- Sei que fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história. (...) A verdade prevaleceu. (...) Moro não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói por aqueles que queriam me pegar. Deus de barro não dura muito tempo. Hoje, ele (Moro) deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri. Dallagnol deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri. Eles sabem que cometeram erros.

PANDEMIA E ECONOMIA
Já na seara política, Lula fez ataques ao governo Bolsonaro. Enfatizou "a falta de governo" no enfrentamento à pandemia de coronavírus no país, defendeu a vacinação em massa e as medidas de prevenção, como isolamento e uso de máscara.

No campo econômico, falou ser inadmissível a alta dos preços dos alimentos, dos combustíveis, do botijão de gás e o crescente desemprego. Também fez duras críticas à política armamentista de Bolsonaro e à agenda de privatização do ministro da Economia, Paulo Guedes.

- Você já viu o Guedes falar uma palavra de desenvolvimento econômico e distribuição de renda? Não, é vender... O PIB não vai crescer e a dívida vai continuar crescendo - disse o ex-presidente.

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